segunda-feira, 11 de julho de 2011

A fé de uma criança


Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.
Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro. Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel de onde moravam. Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes o dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, num sussurro desesperado:
“Somente um milagre poderá salvá-lo...”
Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro, com cuidado, e fechou a tampa.
Saiu devagarzinho, pela porta dos fundos, e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho e... nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.
Finalmente foi atendida!
- O que você quer? – perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. – Estou conversando com meu irmão, que chegou de Chicago, e que não vejo há séculos! – disse ele sem esperar resposta.
- Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão! – respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. – Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre...
- Como? – balbuciou o farmacêutico admirado.


- Ele se chama Andrew, e está com alguma coisa na cabeça, e o papai disse que só um milagre pode salvá-lo. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?
- Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la. – respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
- Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for o suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa?!?. – insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota:
- De que tipo de milagre seu irmão precisa?
- Não sei... – respondeu ela, levantando o olhar para ele. – Só sei que ele está muito mal, e a mamãe diz que precisa ser operado! Como o papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.
- Quanto você tem? – perguntou o homem de Chicago.
- Um dólar e onze cents. – respondeu a menina num sussurro. – É tudo o que eu tenho, Mas posso conseguir mais, se for preciso.
- Puxa! Que coincidência!!! – sorriu o homem. – Um dólar e onze cents! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos!
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse:
- Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.
Aquele gentil senhor era um cirurgião, especializado em neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e o pai comentavam, alegres, sobre a sequência dos acontecimentos ocorridos.
- A cirurgia, - comentou a mãe – foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou?
A menina sorriu, ela sabia exatamente quanto custa um milagre... Um dólar e onze cents... Mais a fé de uma garotinha!
Deus coloca os recursos certos nos lugares exatos. Para os encontrarmos, basta um passo de fé, e lá estará a resposta para aquele problema que não conseguimos resolver.
Salmos: 37.5
Entrega o teu caminho ao Senhor, confie n’Ele, e o mais Ele fará.
Não importa quão grande seja o teu problema, nosso Deus é o Deus do impossível!
Texto enviado por Veríssimo e revisado por Angelica Lepper

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